quarta-feira, 6 de março de 2013

Manchester Utd vs Real Madrid e a minha memória! Estas eliminatórias não podem acabar assim!


Que eliminatória em perspectiva! Dois dos maiores clubes europeus defrontavam-se nos oitavos de final da Champions. De um lado, o Real Madrid, o clube europeu mais titulado que tem como duas maiores figuras, os “nossos” José Mourinho e Cristiano Ronaldo. Do outro, o Manchester United liderado pelos “eternos”, Sir Alex Ferguson e Ryan Giggs, este último, aliás aproveitou este encontro para completar o milésimo jogo pelos Red Devils, algo inacreditável e talvez irrepetível.




A qualidade das equipas ficou espelhada em duas partidas disputadas a um nível técnico e táctico elevadíssimo.
Qualquer adepto de futebol adora estes embates, nos quais, a incerteza é a nota dominante e que vemos, refastelados, unicamente pelo “amor” ao desporto, com a certeza de que, a qualquer instante, irá surgir um lance de génio que recordaremos durante vários anos.
            Curiosamente, enquanto estavam a ser apresentadas as equipas iniciais relembrei, por momentos, uma jogada do Redondo, em Old Trafford, que decidiu uma eliminatória da Champions a favor do Real Madrid e um jogo incrível entre estes dois clubes, disputado em 2003, que terminou 4 -3 para o United. Numa noite fenomenal do melhor ponta-de-lança que vi jogar, Ronaldo Nazario de Lima. Semelhanças, o Alex Ferguson e o Giggs, ainda, estão cá…




            Mas voltemos a 2013, afinal já passou uma “décadazinha”…, a primeira parte não desapontou, apesar da falta de golos, a qualidade e intensidade que esperávamos esteve presente. Estava convicto que a segunda parte iria trazer algum momento mágico, susceptível de ocupar um pedacinho da minha memória, lado a lado com os jogos de 1999 e 2003.
            O golo do United, ao minuto quarenta e oito, foi o tónico que o jogo precisava e colocou alguma justiça no resultado; a equipa que estava mais coesa, organizada e inspirada chegava a vantagem.
            Sem que nada o fizesse prever, lá chegou o momento “mágico” deste encontro. Todavia, não foi nem um toque de calcanhar à Redondo, nem um torpedo à Ronaldo, mas o excesso de zelo e a falta de compreensão do jogo de um tal Cuneyt Cakir, que fazia um favor a todos os adeptos de futebol, caso optasse por abandonar a arbitragem e se dedicasse à apanha da laranja ou à caça aos gambozinos…
            O jogo mudou, o Real Madrid arrumou a questão e, infelizmente, o golo incrível do Modric, a jogada brilhante do segundo golo (futebol colectivo de alta qualidade) e a exibição sólida do Diego Lopez ficaram em segundo plano, face ao ocorrido no minuto cinquenta e seis. Tenho que aplaudir o José Mourinho, as suas declarações após o término da partida são classe personificada.
            Maldito árbitro, no espaço de duas horas, o “taconazo” do Redondo e os golos do Ronaldo transformaram-se nesta memória…


2 comentários:

  1. e no meio disto tudo ainda está lá o veron, craque nos nossos clássicos argentina - itália ahah

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