segunda-feira, 28 de abril de 2014

Peça humorística portista! parte II

Duas semanas depois da primeira peça de refinado humor do dragaoatento, mais um clássico é sinónimo de mais uma gargalhada. Vamos lá analisar o que o nosso amigo disse:



«Esta época começou logo mal, com o erro de casting da escolha do treinador, o qual revelou não estar preparado para treinar uma equipa com a exigência do FC Porto, depois continuou a agravar-se com a tardia constatação e decisão de rescindir com o técnico incapaz, pelo que quando finalmente a direcção dos Dragões resolveu agir já foi tarde.»
Deixa-me corrigir. A vossa época começou muito bem! Ganharam o "Campeonato Hugo Miguel" com a ajuda o vosso treinador Paulo Fonseca. Achas que foi tardia a decisão de rescindir com ele? Na minha opinião um treinador campeão deve ter o benefício da dúvida!

«A Luís Castro, que assumiu interinamente a liderança da equipa, seria injusto pedir mais do que aquilo que ele tentou fazer, e, que foi tentar recuperar física e psicologicamente o plantel.»
Tens razão, seria injusto pedir mais! Só acho é que ele foi tão eficiente como seria, sei lá, um periquito ou uma açorda de bacalhau, mesmo com a atenuante de esta não ser um sujeito cognoscente.

«Quanto ao jogo da Taça da Liga - A equipa do FC Porto bem que tentou ganhar o jogo, com atitude, raça e esforço, só que devido ao facto dos índices de confiança estarem em baixo, no jogo d'hoje a equipa portista não pôde contar com o seu melhor Jackson na plenitude dos seus vastos recursos.»
Ontem a raça foi um pouco menor que há duas semanas, pelo menos nos pitons do Fernando. Tantas canelas a menos que eu vi varridas neste jogo. Até o Quaresma estava calminho meu caro! Acredito que um dia vocês consigam jogar com uma equipa menos raivosa e que, agora não sei se me estou a esticar, o Quaresma faça menos circo e comece a jogar futebol. Eu sei que é um longo caminho, mas pensa nisso como uma oportunidade, agora que, parece, Fernando e Mangala estão de saída.

«Mas mais, hoje faltou um patrão no meio-campo (tipo João Moutinho), que assumisse o comando das operações. Depois a defesa sem estar mal nunca foi capaz de transmitir: confiança, segurança, à equipa; e então, os avançados marcados em cima pelos adversários, nunca demonstraram ter velocidade para ultrapassar os obstáculos (dificuldades) que os opositores lhes colocaram. Assim sendo, e como já referi, o FC Porto sem poder contar com um avançado realizador, não conseguiu levar de vencida uma equipa encarnada que jogou (à defesa) encolhida no seu meio-campo e a tentar num contra ataque aproveitar os eventuais (possíveis) erros defensivos da equipa azul e branca.»
Gosto da forma despretensiosa como escreves. Explicas, não vá algum ser azulado não compreender, que obstáculos são dificuldades, que jogar encolhido no seu meio campo significa que se joga à defesa, e que eventuais é sinónimo de possíveis. É eventualmente bonito da tua parte, ainda que, eventualmente, a equipa azul e branca não tenha errado neste dois jogos, pelo menos nas tuas análises.

«Depois, eu pela minha parte, já sabia de antemão que se a decisão acabasse por ir para as grandes penalidades os portistas perderiam, tal a falta de confiança existente no seio da equipa.»
Sabes tanta coisa, é isso que gosto em ti, és um tipo que gosta de ensinar e aprender. Eventualmente um dia comentarás as escutas. Eventualmente um dia criticarás o que se passou no futebol português nos ultimos 30 anos. Eu acredito em ti, e Darwin está comigo!

Sem comentários:

Enviar um comentário