A necessidade de encontrar bodes expiatórios, para as derrotas do colectivo, é uma forma simplista de analisar futebol.
Mas, este País, tem demasiados "analistas especializados", e normalmente "isentos", que são pagos a peso de ouro para comportarem-se como cidadãos alcoolizados em tascas e lupanares.
Após a derrota em Nápoles a sentença foi exarada:
a) Júlio César já não tem qualidade e já não pode ser titular do Benfica.
b) o Benfica defende mal as bolas paradas.
c) O Carrillo foi um barrete.
Curiosamente, o Júlio César apenas falhou verdadeiramente no quarto golo e, nesse momento, o resultado estava feito. Quando se sofre um golo de penalty e outro de livre directo em posição tão favorável parece-me complicado concluir que a equipa defende mal as bolas paradas. Esses são lances que se podem evitar, mas depois de ocorrerem pouco há a fazer quando existe mérito do adversário.
O Carrillo foi um barrete?? Veremos...
Mas para mim é simples, próximo jogo é para ganhar, são mais três pontos rumo ao tetra, antes do retorno dos reforços de Outubro. Que são só: Jonas, Rafa, Jimenez, Jardel...
Este é um momento, em que temos de dar uma demonstração de força e união, não devemos deixar que "enterrem" um grande profissional, que no último dia 19 de Setembro (realmente, compreende-se porque passou uma eternidade...) fez uma exibição assombrosa contra ao Braga na Catedral.
Rui, no domingo,a baliza tem de ser do Júlio César!
Não se enterra o homem; Enterra-se o Benfica? Falhou, banco. Em qualquer grande equipa, as coisas funcionam assim. Porque não é só o Júlio Cesar a competir pela posição. O Ederson merece também ser respeitado. O injusto que seria que se mantivesse no banco!
ResponderEliminarCOmpreendo o lado emocional da coisa, mas o racional tem que vir ao de cima.
Eu percebo. Mas na minha opinião, o resultado negativo não pode ser imputado ao Júlio César. Na primeira parte tivemos duas grandes oportunidades e o Mitroglou também não as aproveitou. Vai para o banco??
EliminarSe as oportunidades clarissimas tivessem sido aproveitadas a equipa podia ter gerido o jogo de outra forma. Respeito a tua opinião e tenho total confiança no Ederson. Mas no próximo jogo, deixar o Júlio César no banco teria efeitos nefastos na confiança de um jogador importante. Este jogo em casa com o Feirense é o jogo ideal para afastar qualquer fantasma. Precisamos de todos os jogadores em condições excelentes para esta época complicada e longa. Cumprimentos, e obrigado pela opinião e pela possibilidade de debate.
De acordo, Vítor Batista.
Eliminar