Umas minis no frigorífico e quinhentos gramas de tremoços foram complementos perfeitos para o acompanhamento de mais um jogo das nossas promessas e futuros craques da equipa profissional.
Eu sei o que estão a pensar, concatenar cerveja, tremoços e futebol é algo extremamente simplista. Mas eu desde já admito que não passo de um pobre diabo, de hábitos simples e que retira satisfação das coisas simples da vida…neste caso Benfica, cerveja e tremoços…se eu pudesse ter adicionado à equação uma mulher com jeito para a felação tê-lo-ia feito, mas, talvez por inépcia, não o consegui!
Os ingredientes para o jogo eram estes: o melhor ataque do campeonato iria visitar a única equipa imbatível até ao momento, com a melhor defesa da liga e que, ainda, não tinha sofrido qualquer golo no seu estádio.
No onze inicial, destaco a ausência do Ivan Cavaleiro (melhor marcador da segunda liga), que foi substituído pelo Luís Martins, a dupla de centrais Sidnei e Ascues que se estreou e a titularidade do Bruno Varela e do Cafú, jogador com muito potencial.
Os primeiros trinta minutos ficaram marcados pelo contraste de estilos entre as equipas, o Desportivo de Aves (típica equipa da segunda liga nacional) agressiva e a apostar no passe longo e ataque rápido ou como se diz na minha terra no pontapé para a frente e fé em deus, com um meio-campo lutador mas que no processo ofensivo limita-se a ver passar a bola e o Benfica B a apostar num futebol sustentado e que privilegia a posse de bola.
De facto, esta filosofia de jogo que praticamente inexistia neste escalão do futebol nacional está a colocar muitos problemas às equipas candidatas à subida de divisão, facto atestado pelas excelentes prestações e resultados da nossa equipa e também da equipa secundária, pelo menos supostamente, do Sporting.
A primeira parte do jogo teve pouca qualidade, o Benfica só começou a dominar o jogo, por volta do minuto 25, a melhor oportunidade ocorreu quando o nosso avançado Cafú atirou ao poste da baliza do guarda-redes Marafona (digam lá que isto não é nome de jogador do Elifoot…).
Na segunda parte assisti a uma excelente exibição dos “miúdos”, escudados por um Sidnei que foi um forte pilar na nossa defesa. O André Gomes abriu o livro, excelente assistência para um bom golo do Miguel Rosa, aos 49 minutos, e depois estes dois jogadores construíram o segundo golo do jogo assinado pelo avançado Paraguaio Correa, aos 73 minutos. Tenho de admitir que o segundo golo deveria ter sido invalidado por fora-de-jogo do Correa, mas faço-o em letra um pouco menor, o que é compreensível, e como o erro favoreceu os “miúdos” posso utilizar o clássico argumento “as directrizes da FIFA, nestes casos, expressam que em caso de dúvida beneficia-se a equipa que ataca”.
Mais uma vez, desconfio que a vossa reacção é esta: “Este gajo é mesmo parcial!” Em minha defesa limito-me a dizer…já viram o nome do blog?
Fica a ficha de jogo e a minha avaliação de 0 a 10, que pretensiosismo…J
52
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BRUNO VARELA
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50
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JOÃO CANCELO
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5
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73
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CARLOS ASCUES
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5
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75
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SIDNEI
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7
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41
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LIONEL CAROLE
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6
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93
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LUCIANO TEIXEIRA
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5
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45
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LEANDRO PIMENTA
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36
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LUÍS MARTINS
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5
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89
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ANDRÉ GOMES
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8
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77
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MIGUEL ROSA
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8
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60
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CAFÚ
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6
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99
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CORREA
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6
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47
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DUARTE DUARTE (TEM NOME DE CRAQUE)
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4
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92
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VICTOR LINDELOF
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Bom aqui vou eu, para o Castelo…
Estilo inconfundivel, o Duarte Duarte merecia um 10 Xd
ResponderEliminarRicardo
ahahah Realmente, tem um nome que, por si só, augura sucesso a curto/médio prazo...pelo menos como brinca na areia! :)
EliminarOs prazeres da vida merecem ser saudados!
ResponderEliminarEu diria mais, devem ser aclamados!! :)
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