O feitiço contra o feiticeiro, ou a história de um Presidente do Benfica

"O feitiço contra o feiticeiro" é a história de um feiticeiro que presidia a Ordem mais nobre do reino. Ao fim de alguns anos, este quis afastar a incómoda concorrência para o cargo que ocupava, alterando as regras do jogo de feitiçaria. Para participar, agora era preciso ter uma varinha mágica muito antiga, tão antiga como a dele e a de mais uns quantos feiticeiros, na maioria seus amigos.

Porém, o feiticeiro tinha um problema: a sua varinha parecia, de facto, muito antiga; mas não tinha sido utilizada durante muitos anos, altura em que andara a espalhar magia por outras Ordens, algumas delas rivais. E o problema é que as novas regras do jogo de feitiçaria, que o próprio estabelecera, eram claras: a varinha tinha que ser antiga e ter estado sempre activa, ao serviço dessa Ordem.

Por isso, antes de alterar as regras do jogo, esse Presidente alterou também a sua varinha, de modo a parecer que tinha estado sempre activa, ao serviço da Ordem mais nobre do reino.
Uns anos mais tarde, alguém foi aos registos históricos das varinhas mágicas e não encontrou o rasto da varinha do feiticeiro. E aí o feitiço virou-se, literalmente, contra o feiticeiro.

"O feitiço contra o feiticeiro" é a história de um Presidente do Benfica que não poderia ser candidato a Presidente do Benfica, segundo os estatutos que o próprio implementou no clube.

"O feitiço contra o feiticeiro" é a história contada hoje pelo blog Eterno Benfica, aqui.

Qualquer semelhança entre o mal amanhado conto de feiticeiros em cima (nunca li um livro do Harry Potter e só vi o primeiro filme, por acidente) e a situação corrente do Sport Lisboa e Benfica não é pura coincidência.