quarta-feira, 24 de abril de 2013

Já passaram 2 dias...

e o Pinto da Costa ainda não veio comentar o caso Casagrande, sempre com a sua fina ironia (lol). Ele que tão rápido veio a público criticar o Capela.

Por isso deixo aqui uns excertos do livro (retirado d'O Indefectível):

«"Em geral, injetavam Pervitin no músculo. De imediato, a pulsação ficava acelerada, o corpo superquente, com alongamento máximo dos músculos. Podia-se levantar totalmente a perna, a gente virava bailarina... Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia em nenhuma bola. Cansaço? Esquece... se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas.” 
Esse procedimento acontecia abertamente no vestiário, sem a menor preocupação de escondê-lo de qualquer integrante da agremiação. “Era uma coisa oficial: do treinador ao presidente do clube, todo mundo sabia.” Só havia o cuidado de acompanhar o atleta até a eliminação da droga pelo organismo, tanto para prestar socorro, caso alguém se sentisse mal ou tivesse algum efeito colateral, quanto para liquidar as provas, embora exames antidoping fossem raros naqueles tempos. “O clube não deixava a gente ir pra casa depois do jogo. Ficávamos concentrados e dormíamos no hotel. No dia seguinte, fazíamos sauna de manhã e dávamos uma corridinha ao redor do campo. Só depois disso nos dispensavam.”»
ou será que o Pervitin tratava problema de flatulência?
É que fiz search no google e vi que Pervitin é uma metanfetamina. Se assim for, pelos relatos da Carolina Salgado há razões para acreditar que esta medicação não teve grande continuação no tempo.
Mal o menos.