sábado, 19 de abril de 2014

Miguel Rosa, o “caso” que não passa de uma ilusão!


Resolvi antecipar-me, estou convicto que, hoje e durante a semana, muitos "paineleiros" e adeptos dos nossos rivais vão repetir até à exaustão que o Benfica condicionou a utilização do Miguel Rosa. A minha convicção prende-se com a conquista do título neste fim-de-semana. Numa época em que, pouco mais há a apontar que um fora-de-jogo mal assinalado (curiosamente no Restelo) que favoreceu o Benfica. E também porque não ficarei admirado, caso o Sporting não vença no Restelo e o Miguel Rosa faça uma excelente exibição nesse jogo.


Aliás, o Dr. Eduardo Barroso nas suas, “sempre lúcidas”, crónicas tem mencionado este tema habitualmente.
 A crónica (a.k.a. elencar de pretextos fantasiosos e conspirativos que visam a tentativa, impossível, de desculpar mais uma época sem qualquer título conquistado) desta semana não foi excepção. Teve como título: “Acho estranho tantos e exagerados elogios ao Benfica.” e foi publicada, precisamente, no dia da segunda mão da Taça de Portugal. Mais uma vez, o excelente timing, a sapiência e a cultura desportiva do Dr. Eduardo Barroso vieram ao cima como azeite… Espero que, depois de uma vitória, sem golos irregulares, por 3-1 e a jogar com dez jogadores durante mais de sessenta minutos, o Dr. compreenda os elogios à melhor equipa portuguesa (se não compreender aconselho-o a visionar, mais uma vez, o último Benfica x Sporting…).



É verdade que o Miguel Rosa esta época não defrontou o Benfica, no entanto, não existe qualquer caso, até porque a questão foi explicada pela SAD do Belenenses. Contudo, continuam a ser levantadas suspeitas infundadas. O que apenas posso compreender que aconteça: por má-fé de quem escreve e opina na comunicação social ou, então, por simples ignorância.
Posto isto, vou elencar as razões que demonstram que o “caso” Miguel Rosa é uma ilusão e um pretexto para não reconhecer a superioridade do Sport Lisboa e Benfica, durante a época 2013/2014.

1.º - Em primeiro lugar, convém compreender as especificidades contratuais e jurídicas ligadas a um atleta profissional. Simultaneamente, são trabalhadores e activos dos clubes. O que gera na esfera, em princípio, do clube, a existência de direitos desportivos e direitos económicos sobre os mesmos. Talvez, fosse conveniente a muitos jornalistas desportivos, no desempenho da sua profissão, compreender este facto.

2.º - Possivelmente, devido às notícias que surgiram nas épocas anteriores sobre o número elevado de futebolistas ligados contratualmente ao Benfica, a direcção optou por cessar (revogação) contratos de trabalho com vários atletas, em detrimento das clássicas cedências (ou seja, a Direcção abdicou dos direitos desportivos). Esses atletas, posteriormente, assinaram por outros clubes, que detém a totalidade dos seus direitos desportivos. No entanto, o Benfica não abdicou da totalidade dos direitos económicos sobre esses atletas, sendo que apenas a sua minoria pertence aos, actuais, clubes empregadores.

3.º - Aqui vai uma lista, que não é exaustiva:
Gil Vicente: Luís Martins e Pimenta.
Nacional: Djaniny.
Rio Ave: Diego Lopes e Roderick.
Belenenses: Miguel Rosa.
Arouca: David Simão e Nuno Coelho.

4.º - É um facto indesmentível que, todos estes jogadores foram utilizados contra o Benfica. Aliás o David Simão (12.ª Jornada) e o Djaniny (23.ª Jornada) até marcaram golos contra o nosso clube. Como é irrefragável, nada justificaria um tratamento diferenciado do Benfica, aquando da negociação entre o Miguel Rosa e o Belenenses e todos os restantes casos.

5.º - É também incontestável que, o Miguel Rosa não foi utilizado contra o Benfica, na 6.ª Jornada e na 21.ª Jornada. Mas se formos sérios, também verificamos que o Miguel não foi convocado contra o Porto (empate 1 – 1, no Restelo), na 9.ª Jornada e também contra o Sporting (derrota por 3 – 0, naquele jogo desbloqueado pelo penalty mais ridículo dos últimos vinte anos, aí se fosse o Benfica…), na 13.ª Jornada.





6.º - Ou seja, o tratamento foi igual nos jogos contra os grandes, o que atesta o que foi declarado pela SAD do Belenenses. A política da SAD passa por utilizar nesses desafios, os seus trabalhadores dos quais são titulares da totalidade dos direitos económicos, tentando beneficiar ao máximo da maior mediatização desses jogos.
 O que poderá facilitar uma futura transferência desses atletas, que será, em tese, sempre mais lucrativa e interessante do que a transferência do Miguel Rosa, visto que, apenas são titulares de 10% dos seus direitos económicos.

7.º - Esta política alterou-se porque o Belenenses começou a “ficar com a corda na garganta”. Numa fase da época  em que, o Belenenses está em luta acesa pela manutenção, não tem outra alternativa que não seja colocar em campo os melhores jogadores. E, por isso e só por isso, não podem abdicar do Miguel Rosa contra o Sporting na antepenúltima jornada do campeonato nacional.

            Em conclusão, se quiserem “chorar” ou arranjar desculpas não mencionem esta, têm de ser mais originais… Este ano, parece-me que não têm outra alternativa, vão ter mesmo de aceitar a derrota como homenzinhos! J

 RUMO AO 33.º!!


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Peça humorística portista!

Poderia vir para aqui dizer que a diferença é que este ano ganhamos mesmo com o Proença, ou sugerir que jogássemos sempre com 10 para dar mais luta (apesar de não haver equipa à altura do Sporting). Mas não, sou um tipo com fair-play e venho partilhar uma peça de humor portista. Acho que só faltou propor um Nobel da Paz ao Quaresma. Um bem aja dragão atento!!


«Pedro Proença que pretende ser considerado como um juiz do apito impoluto, comportou-se no jogo d'hoje como: o mais rasca, reles e faccioso dos árbitros...! Com uma actuação descarada, influenciou decisivamente o resultado do jogo.
Começo a análise ao jogo pela actuação do juiz do apito, porque Pedro Proença desta vez fez inclinar nitidamente o campo para o lado do clube do seu coração, com uma arbitragem, ia considerar habilidosa, mas foi antes: não isenta, desonesta e descaradamente vergonhosa a prejudicar deliberadamente o FC Porto.
Começou por marcar um penalty muito discutível contra o FC Porto...! Surpreendente para quem não considerou passível de castigo máximo o lance de Alvalade em que Cedric empurra nitidamente por trás o Jackson na grande área do Sporting impedindo-o de consumar a jogada.
Depois foi sempre muito benevolente com as entradas (a rasgar) ilegais dos jogadores encarnados. Um exemplo: o lance em que Garay pisa deliberadamente o pé de Fernando sem merecer qualquer admoestação por parte de Pedro Proença. Este pareceu de início querer impor disciplina às duas equipas, mas notou-se que os benfiquistas se permitiam discutir as suas decisões chegando a pressioná-lo impunemente. Em contra partida à mínima que qualquer atleta azul e branco fizesse era certo e sabido que seria admoestado com a respectiva cartolina amarela! Pretendeu dar de início a ideia de que iria pôr em prática um critério disciplinador, mas hoje não foi capaz de ser isento e de utilizar o mesmo critério para os jogadores das duas equipas: foi benevolente e permissivo a proteger os benfiquistas e extremamente rigoroso e castigador para os portistas.

De realçar nos dragões a inexperiência de Reyes e a falta de senso de Quaresma que se fez expulsar ao ter a veleidade de discutir as decisões de Pedro Proença, o qual está bom de ver, ao expulsar Siqueira só precisava de ter o mais pequeno pretexto para expulsar um portista e equilibrar o barco. Foi notória também alguma falta de qualidade no jogo individual e de conjunto da equipa portista.»


André Gomes, a.k.a.: o dispensado nos juvenis do Porto...






   Obrigado, por o terem dispensado!
   Boa noite e até amanhã...


P.S: Tenho uma ideia para nivelar o futebol nacional: na época 2014/2015, o Benfica devia entrar sempre com 10 jogadores. Tudo pelo equilíbrio e verdade desportiva...