sábado, 9 de março de 2013

"Pequeno" apanhado da semana (se compararmos com as mãos do Alex Sandro)


Esta semana ainda não tinha escrito no blog mas tenho de começar com um "caraças, entrámos nesta jornada isolados em PRIMEIRO!!!" Bem sei que a equipa de andebol do porto é forte e o campeonato vai ser renhido até ao fim, mas estar no topo sabe sempre melhor.

Senti-me, contudo, envergonhado durante o jogo contra o Bordéus. Estava eu a 2000 km de distância, e não é que em vez de ouvir uma Luz a tornar infernal a visita dos franceses, só ouvia o raio dos assobios? Ainda me perguntaram porque acontecia aquilo, já que o Benfica estava em primeiro no campeonato e estava a ganhar aquele jogo, mas não consegui responder...

Sinceramente, eu percebo que critiquem os jogadores, o presidente, o treinador, no início, durante ou no final da época, até antes ou depois de um jogo, mas durante? Durante um jogo que é suposto todos nós querermos vencer? Deixem-me colocar isto num tom mais coloquial: “Brigada do assobio”, vão para a p*ta que os pariu!

Agora num tom mais sereno, tenho de dizer que estou agradado com a (expectável) renovação de JJ. Bem sei que tem vários defeitos, mas esta época conseguiu fazer omeletes sem ovos. Com um meio-campo trucidado e não reforçado em Janeiro (oi Sr. Vieira...), conseguiu inventar soluções e fazer emergir aquele que é, provavelmente, o melhor jogador do nosso plantel: Matic. Se ele faz bem em poupá-lo ao máximo? Claro que faz. Imaginem que se tinha lesionado no jogo da Taça da Liga. Acho que já percebemos como é inexistente o meio-campo sem ele....

Surgiram agora no blog Geração Benfica aqueles que poderão ser os contornos do contrato:
2 milhões brutos anuais + prémios por objectivos:
Campeonato - 1 milhão
Taça Portugal - 1 milhão
Taça da Europa - 1,5 milhão
Champions  -  1,5 milhão.
Olhando os números, parece-me que a Taça de Portugal tem um prémio demasiado elevado e a Liga Europa não pode valer mais que o Campeonato, nem o mesmo que a Champions. Mas há um princípio a aplaudir: os prémios por objectivos.

Em relação aos 2M€, tendo em consideração o custo ou incerteza na aposta em outro treinador, não são nada inultrapassável. E, claro, quando comparados com os 4M€ actuais, esses sim um péssimo acto de gestão (com a ressalva de ser sempre mais fácil criticar a posteriori...).

Finalmente em relação às criticas à equipa, mesmo que, por vezes, merecidas, acho que é altura dos benfiquistas se unirem e apoiarem o clube. Quando acabar a época logo peçam a cabeça do Jesus e do Vieira (ou, como quem diz, a fantástica cabeleira e o farfalhudo bigode). Só que neste momento estamos em primeiro lugar e tudo temos de fazer para ser campeões!

Isto faz-me pensar que alguns benfiquistas só têm tesão de mijo: quando as coisas começam a correr bem estão com a pica toda, mas quando alguma coisa corre mal começa o bota-abaixo. Meus amigos, isto é para ir até ao fim!

O que é o Benfica (retirado de Eterno Benfica)

quinta-feira, 7 de março de 2013

O foco está na Liga!

 O Sport Lisboa e Benfica venceu mais um jogo internacional, a exibição não foi a melhor (faltou a nota artística, estamos mal habituados), mas os nossos profissionais conquistaram a vitória e não sofremos qualquer golo. O resultado permite-nos encarar a 2.ª mão com confiança e optimismo.



    

     Se analisarmos, calmamente, do onze base, não entraram de ínicio: o Sálvio, o Lima, o Matic, o Maxi e o Enzo, ou seja, meia equipa. Dois jovens portugueses, foram escalados para o onze e estão a ganhar minutos internacionais, experiência e traquejo, facto que é sempre de saudar e que espero que seja, cada vez mais, uma tendência no futuro. Até porque, é sempre positivo quando os jovens podem crescer como jogadores, enquanto coleccionam triunfos.

          Conclusão, o foco da equipa está no campeonato e ainda bem. O meu também. Amanhã, espero que o Estoril complique o jogo ao Porto e, se possível, consiga um resultado positivo. A falta do Moutinho e do Mangala poderá ser aproveitada, por uma equipa que "espetou três batatas" no clube que empatou com os nossos rivais na jornada passada...
          Força Estoril!!


quarta-feira, 6 de março de 2013

Manchester Utd vs Real Madrid e a minha memória! Estas eliminatórias não podem acabar assim!


Que eliminatória em perspectiva! Dois dos maiores clubes europeus defrontavam-se nos oitavos de final da Champions. De um lado, o Real Madrid, o clube europeu mais titulado que tem como duas maiores figuras, os “nossos” José Mourinho e Cristiano Ronaldo. Do outro, o Manchester United liderado pelos “eternos”, Sir Alex Ferguson e Ryan Giggs, este último, aliás aproveitou este encontro para completar o milésimo jogo pelos Red Devils, algo inacreditável e talvez irrepetível.




A qualidade das equipas ficou espelhada em duas partidas disputadas a um nível técnico e táctico elevadíssimo.
Qualquer adepto de futebol adora estes embates, nos quais, a incerteza é a nota dominante e que vemos, refastelados, unicamente pelo “amor” ao desporto, com a certeza de que, a qualquer instante, irá surgir um lance de génio que recordaremos durante vários anos.
            Curiosamente, enquanto estavam a ser apresentadas as equipas iniciais relembrei, por momentos, uma jogada do Redondo, em Old Trafford, que decidiu uma eliminatória da Champions a favor do Real Madrid e um jogo incrível entre estes dois clubes, disputado em 2003, que terminou 4 -3 para o United. Numa noite fenomenal do melhor ponta-de-lança que vi jogar, Ronaldo Nazario de Lima. Semelhanças, o Alex Ferguson e o Giggs, ainda, estão cá…




            Mas voltemos a 2013, afinal já passou uma “décadazinha”…, a primeira parte não desapontou, apesar da falta de golos, a qualidade e intensidade que esperávamos esteve presente. Estava convicto que a segunda parte iria trazer algum momento mágico, susceptível de ocupar um pedacinho da minha memória, lado a lado com os jogos de 1999 e 2003.
            O golo do United, ao minuto quarenta e oito, foi o tónico que o jogo precisava e colocou alguma justiça no resultado; a equipa que estava mais coesa, organizada e inspirada chegava a vantagem.
            Sem que nada o fizesse prever, lá chegou o momento “mágico” deste encontro. Todavia, não foi nem um toque de calcanhar à Redondo, nem um torpedo à Ronaldo, mas o excesso de zelo e a falta de compreensão do jogo de um tal Cuneyt Cakir, que fazia um favor a todos os adeptos de futebol, caso optasse por abandonar a arbitragem e se dedicasse à apanha da laranja ou à caça aos gambozinos…
            O jogo mudou, o Real Madrid arrumou a questão e, infelizmente, o golo incrível do Modric, a jogada brilhante do segundo golo (futebol colectivo de alta qualidade) e a exibição sólida do Diego Lopez ficaram em segundo plano, face ao ocorrido no minuto cinquenta e seis. Tenho que aplaudir o José Mourinho, as suas declarações após o término da partida são classe personificada.
            Maldito árbitro, no espaço de duas horas, o “taconazo” do Redondo e os golos do Ronaldo transformaram-se nesta memória…