quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Benfica de Vieira: A história de um amor não correspondido


É fácil perceber porque é que a família benfiquista está de costas voltadas para a equipa.
Mesmo depois de uma época quase brilhante, depois de se manter a equipa e ainda se reforçar o investimento, são batidos recordes consecutivos de assistências mínimas na Catedral. O público não vai ao estádio porque não há nada para ver: não há ideias, não há intensidade, nem sequer há raça ou entrega. É miserável.

Poucas equipas na História do Benfica se podem queixar de falta de apoio, mas se há uma que não pode - de maneira nenhuma - queixar-se de falta de mimo, é a "Geração Jesus". Gaitán, Luisão e companhia foram sempre levados nas palminhas das mãos, mesmo depois do vexame da eliminatória da Taça de Portugal contra o Porto, da vergonha da meia-final da Liga Europa em Braga, de terem perdido tudo numa semana. Nunca faltou apoio aos meninos. NUNCA FALTOU AMOR AO BENFICA.

Eu estive em 90% dos jogos no Estádio da Luz nos últimos 4 anos, estive em Amesterdão, vi e vivi as alegrias e as tristezas, sempre de cachecol em punho, oblívio à maneira ruinosa como o Benfica estava a ser gerido. Sempre por amor ao Benfica.
O que peço é que o meu amor seja correspondido, NO MÍNIMO, com entrega máxima dos jogadores, jogadores a quem nunca faltou nada.

Hoje estive na Luz e saí envergonhado. É preciso fazer alguma coisa e é preciso agir rapidamente.
Mais uma exibição miserável que me afastará (a mim e a muitos outros) da Catedral durante uns tempos. O coração não aguenta mais.
O amor é para ser vivido a dois e esta história já há muito que é a de um amor não correspondido.

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